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Jacob Perelmann, Jacob Zveiter e José Segal

Jacob Perelmann Jacob nasceu aos 29 jun 1920, filho de Marcos e Sabina Perelman. Embarcou para a Itália aos 23 nov 1944 com o Depósito de Pessoal da FEB, retornando em 17 set 1945 com a mesma unidade. Era 3° Sargento. Jacob Perelman, sargento de Niterói, falando em yiddish quando estava de guarda a prisioneiros alemães da 148ª Divisão de Infantaria, que se rendeu a FEB, disse-lhes que era judeu e que poderia matá-los, mas que não o faria porque não era como eles: “Se fossem vocês que tivessem me aprisionado, teriam me matado aqui ou em um campo de concentração, pois eu sou brasileiro e judeu. E é exatamente por ser brasileiro e judeu que eu não vou fazer isso com vocês”. Em 15 mai 1945, gozando de licença em Florença, encontrou casualmente soldados da Brigada Judaica da Palestina, Moiche Lerner e H. Bana, com quem confratérnizou na ocasião, juntamente com o Soldado Nilton, da sua unidade. Uma Brigada Judaica participou da II Guerra Mundial, junto aos ingleses no leste da Itália, perto de Riccione, onde há um cemitério que reune todos os mortos. Integrava os chamados “Exércitos menores” (havia também os canadenses e malteses lutando naquela área), que participaram da libertação da Itália. Em 06 jun 1945 foi elogiado individualmente pelo Comandante do 2° Batalhão, Major Walter da Silva Torres. Jacob era de Niterói – RJ, e no seu retorno o Círculo Israelita de Niterói promoveu uma festa de boas-vindas em sua homenagem, em ago 1945, onde ele aprece na foto com mais 2 militares, não tendo sido possível esclarecer se eram também da FEB e judeus ou não. Foi licenciado do serviço ativo no dia 02 set 1947. Na vida civil foi assessor parlamentar do Senador e Marechal Caiado de Castro, no Palácio Monroe, antiga sede do Senado no Rio de Janeiro, no período 1957-1960. Foi sócio fundador da Associação Nacional dos Veteranos da FEB, matrícula 295. Recebeu a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, concedida pela ANVFEB. Era bastante ativo junto a associação. Faleceu prematuramente em 02 abr 1973 aos 53 anos, de doença incurável. Jacob Zveiter Jacob Zveiter nasceu no Rio de Janeiro – RJ no dia 15/01/1924, filho de Moysés Zveiter e Geny Zveiter, é irmão do Ministro Waldemar Zveiter. Serviu na Base Aérea do Galeão e em Brasília, onde e reformou-se em 08/10/1969 no posto de tenente coronel. Serviu em zona de guerra de 27 jan 1944 a 08 mai 1945, como especialista em Controle de Tráfego Aéreo. Estudava medicina no Rio de Janeiro, quando foi convocado na classe de 1924 para guerra. Foi transferido do Exército para Aeronáutica. Dentre outras missões realizou o patrulhamento do litoral brasileiro nos aviões Foch Volff e PBM Prol Bout Marine, na época em que submarinos alemães faziam reabastecimento clandestinos nas praias de Atafona e Grussaí (Campos – RJ) e roubavam areias monazíticas no litoral do Espírito Santo. De tenente a tenente coronel obteve elogios e citações no curso da carreira, Casou-se com Violet Radcliff Zveiter que trabalhou como voluntária em fábrica de pólvoras e foguetes dos Feuu, no esforço de guerra americano. Finda a guerra, seguiu a carreira militar. Teve três filhos: Geny, Clara e Spencer. Residiu em Brasília com esposa, filhos, netos e bisnetos. Serviu com os brigadeiros Eduardo Gomes, Inácio de Loiola Daher e Anísio Botelho José Segal Segal nasceu na cidade do Rio de Janeiro aos 25 mar 1925, filho de Moyses Segal e Fany Segal. Sua familia originalmente radicou-se em Nova Friburgo – RJ. Em 26 out 1944 concluiu o Curso de Infantaria no CPOR/ RJcom a média 5,75, em 205° lugar em uma turma de 370 alunos, sendo declarado Aspirante a Oficial da Reserva da Arma de Infantaria, e incorporado ao Centro de Recompletamento da FEB – CRP/FEB na Vila Militar. Sua unidade embarcou embarcou no navio de transporte de tropas americano General Meiggs com destino ao Teatro de Operações da Itália. Segal e outros colegas permaneceram no Brasil guarnecendo o acervo da unidade para futuro emprego em caso de necessidade, o que acabou não acontecendo devido ao término do conflito. Aos 19 mai 1952, o Presidente da República concedeu ao Tenente Segal a Medalha de Guerra, por ter cooperado no esforço de Guerra do Brasil. Segal reside no Rio de Janeiro, tendo exercido a Odontologia durante várias décadas, no Serviço Publico Municipal e em consultório particular no Largo do Machado.


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