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Capítulo 13 Dia Internacional de Recordação do Holocausto 24 de Janeiro de 2008 - Itamaraty

A FIERJ-Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro e o Centro de Informação da ONU no Rio de Janeiro, a exemplo do ocorrido em 2007 realizaram em 25 de janeiro de 2008, sexta-feira, das 10:30h às 12:00h, uma cerimônia referente ao DIA INTERNACIONAL DA ONU DE LEMBRANÇA ÀS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO, no Salão Nobre do Palácio Itamaraty, na Rua Marechal Floriano, 196, Centro, Rio de Janeiro, onde se situa o Centro de Informação da ONU. O evento inclui a inauguração da exposição HOLOCAUSTO NUNCA MAIS, organizada pelo Museu Judaico do Rio de Janeiro e um ato cívico com a manifestação das autoridades presentes. Dia 25 de Janeiro, data fixada pela ONU para marcar o Dia de Libertação do Campo de Extermínio de Auschwitz, foi criada com a recomendação para que sejam promovidas ações políticas e educacionais em todos os países membros da ONU. Desde 2007 a FIERJ e a ONU vem marcarando a data, sendo que neste ano de 2008 tivemos a honrosa presença do Exmo. Sr. Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, do Exmo. Sr. Governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, do Exmo. Sr. Governador do Estado da Bahia Jaques Wagner, diversas autoridades de todos os escalões, militares, ex-combaténtes brasileiros e de nações amigas, partisans, líderes comunitários e religiosos. O simbolismo desta data é muito claro, pela memória dos que tombaram, e pelo alto significado da luta contra o preconceito, o racismo, a discriminação, o anti-semitismo, e todas as demais formas de intolerância correlata, e principalmente contra o esquecimento e a tentativa de apagar o Holocausto da história, perpetrado pelo idólatras do fascismo e do nazismo. Ter em mente um mundo melhor para todos, é a lição a ser tirada do Holocausto. Foi assim que nasceu o Estado de Israel, das cinzas do Holocausto, chegando a ser o que é hoje. Nunca esquecer o imenso sofrido causado pelo Holocausto ao Povo Judeu, e cuidar que isto nunca mais se repita contra quem quer que seja. Em 2005 a Assembléia Geral das Nações Unidas reuniuse em sessão especial para marcar o 60º aniversário da libertação dos campos de concentração nazistas e, mais à frente, reafirmando a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS adotou por consenso a resolução 60/7 intitulada “Recordação do Holocausto”. Segundo a resolução, co-patrocinada pelo Brasil, “o Holocausto, que resultou no assassinato de um terço do povo judeu, juntamente com inúmeros membros de outras minorias, será sempre uma advertência para todo o mundo dos perigos do ódio, fanatismo, racismo e preconceitos”. A resolução também fala na necessidade de que sejam absorvidas as lições do Holocausto com o objetivo de ajudar a prevenir atos futuros de genocídio. Em janeiro de 2007, a ONU adotou nova resolução condenando as declarações que negarem a ocorrência do Holocausto. O Brasil foi co-patrocinador dessa resolução, aprovada por consenso por mais de 100 países. Esta foi a terceira vez que o Presidente Lula compareceu à cerimônia, sendo que nos dois anos anteriores, 2006 e 2007, participou dos eventos realizados em São Paulo. Segundo o presidente Lula, “o Holocausto deve ser lembrado com indignação por nós, pelos nossos filhos, pelos filhos dos nossos filhos e por todas as gerações futuras”. Para o Presidente, “nós devemos promover os valores mais elevados da solidariedade: paz e tolerância. E transformar esses valores em ações concretas contra o anti-semitismo, os preconceitos de raça, religião e classe”. Durante as cerimônias de que participou, o presidente Lula enfatizou os investimentos do governo federal para aprimorar os mecanismos de combaté à discriminação, à intolerância e ao preconceito, por meio da atuação das Secretarias dos Direitos Humanos e de Promoção da Igualdade Racial e do Ministério da Justiça. O Veterano da FEB Major Joaquim Thiago participou da Cerimônia, na ocasião obteve do Presidente Lula e do Governador Sérgio Cabral a promessa de que intercederão para reverter o grave quadro em que se encontra a ANVFEB, por falta de recursos para se manter em funcionamento. O General de Divisão Moyses Chahon foi retratado na Exposição ao lado do então Ten Cel Castello Branco, durante a Campanha da Itália em 1945. O então Tenente Chahon foi um dos poucos brasileiros agraciados com a Silver Star concedida pelo Exército Americano, por heroísmo em combaté na Tomada de La Serra. Seu filho, Engenheiro José Alberto Chahon do BNDES estava presente e foi retratado ao lado do painel da exposição onde aparece o pai. um jovem tenente na ocasião. A Banda da Cia Independente de Músicos da PMERJ foi convidadada pela FIERJ para participar da Cerimônia, quando executou com brilhantismo o Exórdio Presidencial à chegada do Presidente Lula ao Salão Nobre, e o Hino Nacional Brasileiro à abertura do Ato Solene. Trechos do Discurso do Presidente LULA Ao iniciar seu pronunciamento, assim se expressou o Presidente LULA: Meus amigos, minhas amigas, eu acho que se nós tivéssemos encerrado este ato na fala do brigadeiro Ruy Moreira Lima, já estaria de bom tamanho o ato, porque é a testemunha viva do que aconteceu lá. Eu ainda não tinha nascido. Portanto, D'us o preserve por mais algumas décadas para contar essas histórias em outros dias 25 de janeiro. Minhas amigas, meus amigos, jornalistas aqui presentes. Agradeço o honroso convite da comunidade judaica do Rio de Janeiro para participar deste ato. ... o Presidente prossegue seu pronunciamento ... O Brigadeiro Ruy Moreira Lima do Senta a Pua - 1° Grupo de Aviação de Caça participou como um dos oradores da Cerimônia, contando aos presentes que um piloto brasileiro abatido em combaté foi capturado pelos nazistas e mandado para o campo de concentração de Sztetin na Polônia, onde testemunhou as barbaridades cometidas contra os judeus. A seguir reproduzimos as suas palavras, por transcrição. Pronunciamento do MAJOR-BRIGADEIRO-DO-AR RUI BARBOSA MOREIRA LIMA Locutor: Representando todos os combaténtes brasileiros e dos exércitos amigos convidamos a fazer uso da palavra ao Brigadeiro Ruy Moreira Lima, piloto com mais de 90 missões de combaté pela Força Aérea Brasileira. ( Palmas ) Brigadeiro Moreira Lima: Quando entrei aqui na casa, um repórter me perguntou se era necessário uma reunião desse tipo para relembrar. Agora mesmo tivemos aqui um palestrante que fez um discurso muito bonito, em que ressaltou não se poder esquecer um fato dessa natureza, porque não se compreende que a vida humana haja sido tratada dessa maneira, com tamanho desprezo, com deboche, com raiva. Judeus, poloneses, russos, prisioneiros, eslavos, ciganos, essa gente toda foi morta, morta friamente, com vontade de matar. Criaram uma palavra nova, que aprendi noutro dia, chama- se despovoação; matar, porque a Alemanha precisa de espaço, para lá colocar os nazistas. Não era a Alemanha, eram os nazistas, é preciso que se preste muita aténção, os nazistas, esses bandidos, insensíveis, matadores profissionais, matavam de uma maneira terrível, foram escolhendo, foram matando aos poucos, matavam nas valas, depois criaram salas de biometria, medindo peso, altura. Assassinavam com um tiro na cabeça, na nuca, a vítima caía sobre um lençol; mas estava se gastando muito lençol, muita lentidão, passaram a matar pela fome, tirando a comida. Estou falando como membro de um esquadrão da Força Aérea que combatéu na Itália, que combatéu contra o nazifascismo. Tínhamos aqui uma ditadura forte, horrível como todas, a do Presidente Vargas, terrível, terrível, porque as ditaduras não respeitam nada, não respeitam as leis, não respeitam coisa nenhuma. ( Palmas ) Nesse meu esquadrão éramos 49 pilotos, 9 morreram em combaté, 5 caíram prisioneiros, 3 foram recolhidos pelos partisans, pelos guerrilheiros, e ficaram até o fim da guerra, 6 voltaram por doença, estafa aérea, pneumonia, problemas de coluna, infelizmente um, por covardia; não se pode apontar, porque nasceu assim, geneticamente; essa pessoa nem poderia estar ali, mas foi, e voltou. Esse grupo não teve recompletamento, não se pensou, sabe Presidente, e foi a cúpula que não pensou em recompletamento. Ao final da guerra, na primavera restavam 22 pilotos, o comandante americano, (N.: o Brig. Pergunta pelo Embaixador), o comandante americano chamou o nosso comandante: vocês já deram a sua parte, vocês agora vão descansar, eu tenho 90 pilotos lá em Nápoles e vou substituí-los porque vocês já chegaram ao limite de vocês. Não, não chegamos, quando se defende a pátria, quando se defende o ideal o limite é sempre o final, até para morrer, por isso é que fazemos o juramento, de defender a pátria até a morte. Não senhor, ninguém vai ceder o lugar para ninguém, nem nossos aviões vão ser emprestados para ninguém, nem nosso sargentos vão voar para ninguém, nós vamos voar quantas missões forem necessárias. Não teríamos chances de operar mais de 15 dias; se a guerra durasse mais de quinze dias o Grupo parava, seria uma vergonha para o Brasil. É bom porque foi a história que vivemos, e aqui no Brasil se esconde a história. Por isso é que vocês, judeus estão aqui, reunidos e eu estou aqui com vocês, baténdo palmas, e gritando, porque ; EU VI !!! EU VI !!! ( Palmas intensas ) Nós tivemos um colega que foi prisioneiro em Sztetin . Ninguém sabe por que que ele caiu na Itália, atravessou a Alemanha e foi parar na fronteira da Polônia, Prússia Oriental. Permaneceu preso até a ocupação, perdeu 12 kg esse rapaz. A comida era: 3 batatas por dia, um pedacinho de pão, um chá de ersatz, uma sopa no fim da noite que também não era sopa, era alguma coisa rala qualquer. Eu até não digo nada contra os alemães, porque também estavam passando fome, eles estavam passando mal. Mas esse homem, neste campo de prisioneiros, eram 10 mil prisioneiros, lá em Sztetin ele reclamava por falta de comida: mas não estão dando comida, vamos morrer, cada dia morria alguém, inanição, entrava em avitaminose, caiam os dentes. 1º de maio os russos entraram, libertaram todo mundo, o comandante era Gabreski, um grande ás americano, ainda vivo. Gabreski proibiu saídas do campo, não havia segurança. Alguns, mais jovens, mais afoitos saíram e morreram. Foi montada uma ponte aérea de B-17 para transporte dos prisioneiros libertados. Esse colega meu estava no campo, um dia saiu e foi visitar um campo de judeus. Ele era mineiro, sabe Dornellles , era mineiro, e me dizia: Rui você nunca me viu chorar, seu apelido era “Moita Paes”, falava pouco. Quando escrevi um livro, “Senta a Pua”, contando a história do Grupo de Caça, ele disse o seguinte: Quando vi o quadro, fiquei com vergonha, com vergonha de ter reclamado, por ter sido maltratado nesse campo... Por aí vocês têm uma idéia... É uma pena que só tenha esse tempo para falar.... ( Palmas intensas ) O Brigadeiro retorna ao seu lugar intensamente ovacionado, sendo cumprimentado de pé pelo Ministro e Deputado Francisco Dornelles e pelos Vice-Presidentes da FIERJ Jayme Salim Salomão e Lea Lozinski. Em 09 de fevereiro de 2008, eram as seguintes as contagens das visualizações dos vídeos do evento, divididos em 5 segmentos no YouTube: Brig. Moreira Lima – 3153 Pres. Lula – 720 Abertura – 363 Outros Oradores – 221 Clipe Holocausto – 564 Total – 5021 Curriculum Vitae MAJOR-BRIGADEIRO-DO-AR RUI BARBOSA MOREIRA LIMA Nascido aos 12/jun/1919, em Colinas, no Estado do Maranhão, filho do desembargador Bento Moreira Lima e da Sra. Heloísa Barbosa Moreira Lima. Veio a se casar com com D. Julinha. Ingressou na Escola Militar do Realengo, como Cadete, em 31 de março de 1939, onde cursou os dois primeiros anos, escolhendo a Arma de Aviação. Com a criação do Ministério da Aeronáutica em 20 de janeiro de 1941, foi transferido em março daquele ano, para a Escola de Aeronáutica dos Afonsos. Concluiu o Curso em 30 de setembro de 1942, sendo promovido ao posto de Aspirante Aviador. Como 2° Tenente Aviador, servindo na Base Aérea de Salvador, inscreveu-se como voluntário para servir no 1º Grupo de Aviação de Caça. Neste período, cumpriu 19 missões de Patrulha e Cobertura de Comboio. Realizou o treinamento de Piloto de Caça em Aguadulce, Panamá, em aeronave P-40, repetindo o treinamento na Base Aérea de Suffolk, Nova York, agora no avião que iria combatér na Itália, o P-47 – Thunderbolt. Piloto de combaté da Esquadrilha Verde, sua primeira missão foi em 06/nov/1944 e a última em 01/mai/1945. Em 18/jun/1945, partiu de Pisa para os EUA para levar novos aviões P-47 para o Brasil. Na Campanha da Itália, realizou 94 missões de guerra, sendo atingido pela Artilharia Antiaérea alemã em nove destas. Obteve todas as promoções, a partir de Capitão- Aviador, pelo critério de merecimento. Durante os anos em que permaneceu na Aviação de Caça, exerceu todos os cargos exigidos para um Piloto de Caça, desde Ala de Esquadrilha até Comandante do 1º Grupo de Aviação de Caça. Desempenhou o cargo de Comandante do Grupo de Transportes Especial e da Base Aérea de Santa Cruz entre14/ago/1962 e 02/abr/1964, quando teve então seus direitos políticos cassados. Pertenceu ao Conselho Nacional de Segurança e à Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington, EUA. Autor de vários textos sobre aviação e sobre os integrantes do Grupo de Caça, o mais destacado deles o livro “Senta a Pua!”. Recebeu as seguintes condecorações como Piloto de Caça em combaté: Cruz de Aviação, Fita A, com três Estrelas; Medalha da Campanha da Itália; Cruz de Aviação, Fita B; Distinguished Flying Cross (Cruz de Bravura dos EUA); Air Medal com quatro estrelas; Croix de Guerre Avec Palme, da França; Medalha da Confederação de Ex-Combaténtes da Europa, Presidential Unit Citation (USA). O Tenente-brigadeiro-do-ar Rui Barbosa Moreira Lima, veio a falecer no Rio de Janeiro, no dia 13 de agosto de 2013.

Proclamação de Mordechai Anielewicz, Comandante da Resistência do Gueto na Noite do Levante do Gueto de Varsóvia - 19 de abril de 1943 - (Adaptação do Autor)

Nós, combatentes do único reduto livre da Europa neste momento, apelamos ao Mundo para que se lembrem de nós. Que nos ajudem. Sabemos que vamos morrer - não importa. Hoje, véspera de Pessach (Páscoa Judaica), começamos a percorrer mais uma vez o Caminho da Liberdade. Vamos morrer - estamos conscientes disso. O sangue judeu não mais será derramado em vão. Lutando contra o nazismo neste gueto de Varsóvia, iniciamos um novo porvir para o Povo Judeu. Aqui tremula a bandeira azul-e-branca do Povo de Israel. Aqui, com a nossa morte, nasce a semente do futuro Estado. Não nos esqueçais... Viva a Liberdade e a Fratérnidade dos Povos! Viva o Povo de Israel! Mordechai Anielewicz Comandante da ZOB – Organização Combaténte Judaica A FIERJ recebeu diveras mensagens alusivas a data, das quais transcrevemos duas: Do General Aureliano Pinto de Moura, Presidente do IGHMB, Instituto de Geografia e História Militar do Brasil. Prezado Israel, Não poderia deixar de comparecer a tão significativo evento. Lá estarei junto aos amigos relembrar as vítimas desse triste e trágico episódio da História para à Humanidade. Um abraço Aureliano

Do Tenente R/2 Moacir Torres, Presidente da AORA Associação dos Oficiais da Reserva da Amazônia

Prezado Companheiro, Agradeço enormemente o convite enviado. Apresento retratação formal por não ter podido me fazer presente. No entanto, apresento em meu nome e em nome dos Oficiais da Amazônia, todo o respeito pelo Povo Judeu, por todos os aspectos que o constituem, principalmente pela vossa história e contribuição para toda humanidade. Nossas orações são para que não mais aconteçam atrocidades como no holocausto. Mas saibam todos que em caso alguém tente façanha semelhante, encontrará no Soldado Brasileiro, um forte opositor; e, nós, Soldados da Amazônia, estaremos prontos para garantir a Liberdade e os Direitos Humanos mesmo que custe nossa própria vida. SHALOM! SELVA! Ten Torres - Pres. AORA.

Brigadeiro Ruy Moreira Lima, do Senta a Pua - 1° Grupo de Aviação de Caça usa da palvra em vibrante pronunciamento na Cerimônia alusiva ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto no Salão Nobre do Palácio Itamaraty. Sentados: Sérgio Cabral, governador do estado do Rio de Janeiro, e sua senhora Adriana Ancelmo Cabral, Jaques Wagner, governador do estado da Bahia, e sua companheira Maria de Fátima Carneiro de Mendonça, Paulo Vannuchi, secretário Especial dos Direitos Humanos, Da. Marisa, esposa do Presidente, Dr Cláudio Lottemberg, presidente da CONIB.

Pronunciamento do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

Segundo o presidente Lula, “o holocausto deve ser lembrado com indignação por nós, pelos nossos filhos, pelos filhos dos nossos filhos e por todas as gerações futuras”. Para o Presidente, “nós devemos promover os valores mais elevados da solidariedade: paz e tolerância. E transformar esses valores em ações concretas contra o anti-semitismo, os preconceitos de raça, religião e classe”. Durante as cerimônias de que participou, o presidente Lula enfatizou os investimentos do governo federal para aprimorar os mecanismos de combaté à discriminação, à intolerância e ao preconceito, por meio da atuação das Secretarias dos Direitos Humanos e de Promoção da Igualdade Racial e do Ministério da Justiça.

O grande público que lotou o Salão Nobre do Itamaraty, na Rua Marechal Floriano, no centro do Rio de Janeiro, vendo-se Veteranos Boina Azuis do Batalhão Suez. Em primeiro plano, o Vice-Presidente da CONIB conversa com a Dra. Clara Ant, Assessora Especial do Presidente Lula.

Pronunciamento da Embaixadora de Israel, Tzipora Rimon.

O 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira que lutou nos céus da Itália durante a 2ª Guerra Mundial tinha como símbolo e grito de guerra o Senta a Pua, idéia do então Capitão Aviador Fortunato Câmara de Oliveira, Comandante da Esquadrilha Azul.

Eng José Alberto Chahon, filho do General Chahon, junto ao retrato em que aparece seu pai.

Tenente Chahon com a FEB na Itália, em grupo onde se incluía o futuro Presidente da República, então Tenente Coronel Humberto de Alencar Castello Branco.

Presidente Lula inaugurou a Exposição Holocausto Nunca Mais no Saguão do Museu Histórico e Diplomático, deixando a sua assinatura no Livro de Visitantes.

Uma exposção organizda pelo Museu Judaico marcou a data, celebrada oficialmente em 27 de janeiro, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2005, para lembrar o dia da libertação dos prisioneiros do campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia, em 1945. Em janeiro de 2007, a ONU adotou nova resolução condenando as declarações que negarem a ocorrência do Holocausto. O Brasil foi co-patrocinador dessa resolução, aprovada por consenso por mais de 100 países.


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