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Capítulo 12 Tributo à Memória de Oswaldo Aranha Dia 27 de Novembro de 2007 Cemitério São João Baptis

Os 60 anos da Resolução 181 - Partilha da Palestina, 29 de novembro de 1947 - 29 de novembro de 2007, com a criação de um País para os Árabes e outro para os Judeus, na Histórica Sessão da Assembléia-Geral da ONU presidida pelo Grande Brasileiro Chanceler Oswaldo Aranha (1894 – 1960) foram comemorados no Cemitério São João Batista na Quinta-feira 29/11/2007 às 10h, com a Presença de dez Familiares do Chanceler e Aposição de Coroas de Flores no Jazigo Perpétuo da Família, enviadas pela FIERJ, Organização Sionista do Brasil, loja Herut da B'nai B'rith e amigos do Memorial Judaico de Vassouras, com os seguintes dizeres:

A Oswaldo Aranha Eterna Gratidão do Memorial Judaico de Vassouras Homenagem da FIERJ e Comunidade Judaica Ao Grande Chanceler Oswaldo Aranha 1947 – 2007 Como Mestre de Cerimônias atuou o Diretor de Cidadania da FIERJ, e autor deste livro. O evento contou com a presença maciça de Familiares do Chanceler Oswaldo Aranha, a saber: Embaixatriz Delminda Aranha Correa do Lago (Dedei), filha, Sra Taís Aranha Varnieri Ribeiro, sobrinha; Embaixatriz Maria Ignez Barbosa, Sr Manoel Aranha Correa do Lago, Sr Eduardo Oswaldo Terra Lopes Aranha, Sra Luciana Aranha Hoffmann, Professor Luiz Aranha Correa do Lago, Sr Pedro Aranha Correa do Lago, netos, e Sr Oswaldo Aranha e Srta Ana Correia do Lago, bisnetos. Entre as Autoridades presentes, o Cap Joaquim Caetano da Silva, Presidente do Conselho Nacional dos Ex-Combaténtes, que participou da 2ª Guerra Mundial, servindo juntamente com Oswaldo Gudolle Aranha, filho do homenageado, e que também ocupou o mesmo cargo; Cel Nilton Freixinho, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, contemporâneo de Aranha e que à época serviu no Gabinete do Ministro da Guerra, General Dutra, Veterano Melchisedec Afonso de Carvalho, Diretor Cultural da Associação dos Ex- Combaténtes do Brasil, Seção RJ, e Gerald Goldstein, Presidente dos Veteranos USA. Uma representação dos Veteranos do Batalhão Suez estava presente, capitaneada pelo Diretor Antonio Walter dos Santos, como a primeira Força de Paz brasileira, estacionada de 1956 a 1967 na Faixa de Gaza sob os auspícios da ONU, tendo sido enviados 20 contingentes. A Banda de Música do 7º Batalhão da PMERJ sob a regência do Mestre 1º Sgt Mus Milton Mothe Pereira executou o Hino Nacional Brasileiro, após o que foram lidas mensagens da Diretora do Museu Oswaldo Aranha, em Alegrete, e de outras autoridades. Fizeram uso da palavra o Coronel Nilton Freixinho, do IGHMB e contemporâneo de Oswaldo Aranha, o Presidente da FIERJ Sergio Niskier, Alberto Nasser, Presidente do Conselho Sefaradi, Dr Gerson Hochmann, Presidente do Conselho Deliberativo da FIERJ, e o Diretor de Cidadania, Israel Blajberg, que dirigiu uma mensagem aos presentes em nome da FIERJ. Foram tocantes pronunciamentos, ao longo dos quais alguns dos presentes, mormente familiares do Chanceler mal puderam conter as lágrimas. O neto Professor Luiz Aranha Correa do Lago usou da palavra fazendo um retrospecto histórico e expressando a emoção da Família pela homenagem. Encerrando a cerimônia, familiares e representantes da FIERJ, Organização Sionista do Brasil, Loja Herut da B'nai Brith e Amigos do Memorial Judaico de Vassouras apuseram coroas de flores verde-amarelas e azul-e-branco ao som da Canção do Expedicionário, executada pela Banda do 7º Batalhão da PMERJ, em homenagem a Oswaldo Gudolle Aranha, que foi pracinha da FEB e está sepultado no mesmo jazigo, e a seus companheiros veteranos presentes. O evento marcou a singela expressão de eterna gratidão da Comunidade Judaica Fluminense, simbolizada em ato tão significativo para os familiares. A seguir, reproduzidmos os pronunciamentos feitos na ocasião: Prof. Luiz Aranha Correia do Lago, em nome da Família Aranha Prezados Amigas e Amigos, Senhoras e Senhores. É com profunda emoção e gratidão que a família Aranha recebe as homenagens prestadas a Oswaldo Aranha, ontem, na Assembléia Legislativa e hoje, aqui diante do seu túmulo, por iniciativa da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro. Ao longo de toda a sua história, o povo judeu sempre soube identificar claramente os seus inimigos, e mostrar reconhecimento e gratidão eternos para com seus amigos. Nessas duas ocasiões foi destacado por vários oradores que o sentimento de justiça e a busca da conciliação guiaram sempre os passos de Oswaldo Aranha. Sem incorrer em repetições das detalhadas evocações que ouvimos dos eventos que levaram à histórica decisão da Partilha da Palestina há exatamente 60 anos, gostaria de partir daqueles dois traços de personalidade de Oswaldo Aranha, para recordar alguns eventos que mostram como Oswaldo Aranha buscou sempre lutar por seus ideais, se necessário de armas nas mãos, mas tendo como objetivo final a paz e a concórdia. Entre 1923 e 1926, Oswaldo Aranha participou de 4 campanhas militares em seu estado natal, sendo ferido em combaté 2 vezes. Se ficou famoso por suas cargas de cavalaria, seu prestígio aumentou particularmente em função da sua conciliadora gestão como intendente - hoje se diria prefeito – do Alegrete, sua cidade natal, reduto tradicional da oposição federalista, onde conseguiu de forma duradoura a colaboração de republicanos e federalistas para a modernização da cidade. Foi também seu trabalho de conciliação, amplamente reconhecido como essencial durante o Congresso das Municipalidades, que permitiu o surgimento da Frente Única Gaúcha, em que pela primeira vez, republicanos e federalistas – estes agora com a denominação de libertadores - apoiaram a candidatura única gaúcha de Getúlio Vargas à presidência da república. Grande defensor da Aliança Liberal, Aranha em paralelo foi o principal articulador e líder civil da Revolução de 1930. No dia da revolta, não hesitou em tornar novamente as armas, comandando o ataque ao quartel general em Porto Alegre. Ministro da Justiça no governo provisório, Oswaldo Aranha não permitiu a perseguição dos vencidos, como desejavam vários revolucionários. Logo sua luta se voltaria para outras direções: no Ministério da Fazenda, renegociou a dívida externa brasileira com firmeza e participou ativamente da Constituinte de 1934, como líder da maioria, contribuindo para alguns de seus traços mais democráticos. Embaixador em Washington de 1934-1937, destacou-se pela sua habilidade, que resultou em importante tratado comercial entre Brasil e Estados Unidos. Renunciou à embaixada por ocasião da promulgação da Constituição do Estado Novo, com a qual não concordava. De retorno ao Brasil, instado por amigos temerosos da crescente influência de elementos pró-fascistas no governo Vargas, Aranha aceitou o Ministério das Relações Exteriores. Já foi evocada ontem a sua atuação no sentido de alinhar o Brasil com os aliados. Sua atuação durante a Conferência dos Chanceleres, sentado à mesa ontem ocupada pelo nosso querido deputado Gerson Bergher, foi fundamental para o rompimento das relações do Brasil e de vários países latino americanos com o Eixo, e a partir da entrada do Brasil na Guerra assim como o envio à Itália do Corpo Expedicionário Brasileiro, do qual participou seu filho Oswaldo, tão amigo de muitos aqui presentes. Acredito que a liderança civil da Revolução de 1930 e a decisiva atuação para a entrada do Brasil na Guerra contra o Eixo, cruciais para o desenvolvimento do Brasil por vários décadas, já reservariam um lugar de destaque para Oswaldo Aranha na História do Brasil. Mas caberia ainda a Oswaldo Aranha desempenhar papel internacional de grande relevância, já longamente tratado ontem e hoje, na Presidência da Assembléia Geral das Nações Unidas. A Partilha da Palestina foi a primeira decisão de grande importância das Nações Unidas. O seu objetivo, defendido firmemente por Oswaldo Aranha, era a criação de um Estado Judaico e de um Estado Árabe-palestino. Após 60 anos, o Estado de Israel é uma realidade tangível como almejavam os defensores da Partilha. Esperamos que a recentíssima Conferência de Anápolis resulte finalmente em um acordo para a formação de um Estado Palestino, que garanta a segurança definitiva do Estado de Israel e a sua convivência pacífica com seus vizinhos, como deseja ardentemente o povo judeu em todo o mundo. Estarão assim alcançados os ideais de paz que guiaram Oswaldo Aranha e homens e países norteados por um sentimento de justiça na inesquecível sessão da ONU de 29 de Novembro de 1947. Oswaldo Aranha - Cidadão do Mundo, Herói Nacional Pronunciamento do Diretor de Cidadania Israel Blajberg em nome da FIERJ e da Comunidade Judaica Fluminense diante do Jazigo Perpétuo da Família. O dia 29 de novembro de 2007 marca a data do quase milagre que possibilitou a criação do Estado de Israel, pela ação pessoal e o descortino do grande brasileiro Oswaldo Aranha. Momento de grande simbolismo, dias que antecedem Hanuká, a Festa das Luzes, quando há 2 mil anos um outro milagre também ocorreu. E quem sabe, um terceiro milagre esteja a ponto de acontecer, quando nesta semana em Anápolis tantos países entre eles o nosso querido Brasil lá se reúnem em busca da tão sonhada paz entre as nações. Quis o destino que Oswaldo Aranha encontrasse a sua última morada aos pés do Cristo Redentor. Do alto do Corcovado ele também nos envia as suas bênçãos, assim como abençoou as gerações de imigrantes que nos antecederam, ao ingressarem na Baia de Guanabara sendo recebidos de braços abertos nesta Cidade Maravilhosa. O Brasil e os judeus da Europa sofreram a brutal agressão da Alemanha nazista e da Quinta-Coluna, mas os povos e os brasileiros se uniram como nunca se havia visto. O Mundo assistia horrorizado a invasão nazista da Europa. Oswaldo Aranha, tomou posse como Ministro das Relações Exteriores, vindo dos Estados Unidos onde servira antes, encontrando o Presidente, Ministros, Ministro da Guerra e generais impressionados pelo poderio do Exército alemão. Iria reverter esta situação. Em 1942, ao final da Conferência dos Chanceleres das Américas presidida por Oswaldo Aranha o Brasil cortou relações com os países do Eixo. Foi da sua lavra o discurso onde o Brasil declarou guerra ao Eixo. E foi a sua pena corajosa que lançou a assinatura na resolução que permitiu acolher aqui em terras brasileiras os judeus que escapavam do Holocausto. Se no alto daquela montanha tantos emigrantes enxergaram a salvação, bem perto o mausoléu da FEB nos recorda que neste mesmo Jazigo Perpétuo da Família Aranha também repousa seu filho, Oswaldo Gudolle Aranha, um dedicado e valoroso ex-combaténte. Aquele jovem, na época o filho do Ministro das RE não hesitou em envergar voluntariamente o uniforme de pracinha da FEB, honrando o nome de seu pai. A FEB vitoriosa trouxe conseqüências extraordinárias, mudou o País, depois dela tivemos a volta da Democracia. A FEB representou um momento fundamental na vida brasileira, na história do Brasil, que também a Oswaldo Aranha devemos. Oswaldo Aranha era filho do Alegrete, na planície do pampa riograndense, antiga capital farroupilha da fronteira oeste, berço de grandes combatés históricos. Estudou no Colégio Militar tendo integrado seu Esquadrão de Cavalaria. Defendeu o governo no Rio Grande do Sul como líder militar civil, tendo sido ferido gravemente em combaté, com um tiro de fuzil no combaté de Seivalzinho, próximo a Lavras do Sul, por pouco não tendo perecido. Liderou no Rio Grande do Sul a Revolução de 30, tendo participado do ataque ao QG da 3ª. Região Militar. Foi o primeiro a defender de forma notável em 1946 a memória do grande líder farroupilha Marechal Bento Manoel Ribeiro, conforme abordado no livro O Exército Farrapos e Seus Chefes, do Cel Cláudio Moreira Bento. Oswaldo Aranha, Cidadão do Mundo e grande herói nacional. A ele, como Presidente da Assembléia-Geral da ONU, o Povo de Israel deve o seu Estado. Os judeus do mundo inteiro, e do Brasil em especial, jamais olvidaram Aranha, uma das mais significativas homenagens sendo a praça que leva seu nome ilustre, em singelo bloco no coração da Cidade Santa de Jerusalém, bem próximo da Muralha Ocidental do Templo de Salomão, onde nos caracteres dos alfabetos hebraico e da língua portuguesa, está indelevelmente gravado seu nome. Passados quase 2 mil anos, aquele Muro santificado pontifica novamente sobre uma pátria judaica, graças a este ilustre brasileiro. Em nome da FIERJ e da Comunidade Judaica Fluminense, em comunhão com seus estimados descendentes, reverenciamos a memória do Chanceler Oswaldo Aranha, grande brasileiro, expressando o nossa reconhecimento, o nosso agradecimento e a eterna admiração dos seus compatriotas. Mensagens recebidas pela FIERJ Do Prof Luiz Aranha Corrêa do Lago Prezado Israel, conforme combinado encaminho-lhe a minha breve fala no cemitério ontem. Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer a forma como você conduziu a cerimônia, que muito emocionou a família. Foi um prazer conhecê-lo. Um abraço, Luiz Aranha Corrêa do Lago. Profª Andréa de Oliveira, Diretora do Museu Oswaldo Aranha de Alegrete, saudação lida pelo Dr Nelson Menda O Museu Oswaldo Aranha, nessa data tão significativa presta homenagem junto à comunidade Judaica ao “Cidadão do Mundo”, aquele que nasceu para servir o seu país, não para se sevir dele. Homem que escreveu a história do Rio Grande, do Brasil e da ONU. Que teve o seu berço aquecido no fogo das revoluções e bravamente atravessou rincões ao soar dos cascos dos cavalos gaúchos, da mesma forma que atravessou mares em busca da paz. Andréa Oliveira - Diretora MOA Mensagem do Cel Cláudio Moreira Bento Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) e Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS), lida na Solenidade de Homenagem ao Chanceler Oswaldo Aranha - Cemitério São João Baptista. Osvaldo Aranha estudou no Colégio Militar tendo integrado seu Esquadrão de Cavalaria. Defendeu o governo no Rio Grande do Sul como líder militar civil, tendo sido ferido gravemente em combaté com um tiro de fuzil no combaté de Seivalzinho próximo a Lavras do Sul e por pouco não perecido. Liderou no Rio Grande do Sul a Revolução de 30 tendo participado do ataque ao QG da 3ª Região Militar. Foi o primeiro a defender a memória do General Bento Manoel Ribeiro conforme abordado no meu livro O Exército Farrapos e os seus chefes. Natural de Alegrete, foi um grande herói nacional, e a ele, como Presidente da Assembléia-Geral da ONU, Israel deve o seu Estado. (a) Cel Cláudio Moreira Bento Do Tenente R/2 de Comunicações Elizio Damião Gonçalves de Araújo Bravo e Caro Israel Obrigado por transmitir um pouco da memória do belo e singelo acontecimento. Fiquei emocionado ao ler no seu texto, a referência às plagas da fronteira oeste, o Alegrete, vizinha à minha saudosa Uruguaiana, onde nasceu Oswaldo Aranha. Abração Elizio Do Gen Eng. BUENO, da Turma de 1937 da Escola Militar do Realengo Caro amigo, Gostaria de estar presente a justa homenagem ao ilustre Brasileiro Oswaldo Aranha. Tenho só boas lembranças do Político honrado que é um exemplo para nos. Um cordial abraço. Gen Bueno A solenidade da FIERJ inseriu-se nas amplas homenagens a Oswaldo Aranha, iniciativa vitoriosa do Conselho Sefaradi que encontrou eco junto às mais importantes lideranças da coletividade, da família Aranha, da mídia e da sociedade maior. A ideia de lembrar o papel funda mental desempenhado por Aranha na Partilha da Palestina, partiu de uma deliberação do Conselho Sefaradi. Em agosto e setembro de 2007 foi lançada, no Rio Grande do Sul, a campanha em prol da construção do Memorial Oswaldo Aranha, belíssimo projeto de Oscar Niemeyer que obteve amplo respaldo da sociedade e das mais altas autoridades estaduais e federais. A Revista Shalom publicou textos de grande relevância sobre “Oswaldo Aranha e a Partilha da Palestina”. O Jornal “O Globo” publicou esclarecedor artigo do Jornalista Osias Wurman sobre o tema. O Alef de 23/11 e 25/11 veiculou matérias sobre Aranha, a Partilha da Palestina e a criação do Estado de Israel. O Programa de Teresa e Gerson Bergher e o “Comunidade na TV”, da FIERJ, destacaram as solenidades homenageando um estadista que, apesar de não judeu, mais ajudou os judeus nos últimos 2.000 anos. Essas comemorações são um privilégio nosso, de brasileiros e de mais ninguém, porque nenhuma outra nação do mundo pode compartilhar da honra e do orgulho de ter tido uma figura pública do quilaté de Oswaldo Aranha. No Dia 28/11, quarta-feira, às 18:30h ocorreu Cerimônia Cívica no Palácio Tiradentes, na Rua Primeiro de Março, com a presença de familiares de Oswaldo Aranha, no mesmo Plenário onde Aranha pronunciou seu famoso discurso de apoio do Brasil às forças aliadas, em janeiro de 42, que mudou o próprio rumo da guerra. No Dia 29/11, quinta-feira, às 16:00h. de Israel e 11:00h do Brasil houve Sessão Solene no Knesset, em Jerusalém, com a presença de vários familiares de Oswaldo Aranha especialmente convidados para esse ato cívico. Dia 13/12, quinta-feira, às 16:00h houve uma Sessão Especial na Câmara Federal em Brasília. Iniciativa da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, com apoio da CONIB e de suas federadas. O orador foi o Deputado Ibsen Pinheiro.

Tributo à Memória de Oswaldo Aranha 29 de novembro de 2007 no Cemitério S. J. Baptista Tributo à Memória de Oswaldo Aranha, Presidente da Assembléia Geral da ONU que deliberou sobre a Partilha da Palestina, nos 60 anos da data, em 29 nov 2007 no Cemitério S. J. Baptista. (Fotos do Autor)

Coroas enviadas pela FIERJ, Organização Sionista do Brasil, Loja Herut da B'nai Brith e amigos do Memorial Judaico de Vassouras,formadas com flores nas cores verde-e-amarela e azul-e-branca, vendo-se na latéral os nomes de 10 membros que repousam eternamente no Jazigo Perpétuo da família Aranha.

Sérgio Niskier, Presidente da FIERJ saúda afamília Aranha, vendo-se a a bisneta Ana de Ouro Preto Correa do Lago (E), o Autor Eng Israel Blajberg, Diretor de Cidadania da FIERJ, a neta Embaixatriz Maria Ignez Barbosa (D) e ao fundo o Sr B. Herzog, sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, um dos personagens descritos no Livro Sobreviver de Sofia Débora Levi.

Neto do Chanceler, Professor Luiz Aranha Correa do Lago pronuncia palavras de agradecimento pela homenagem da FIERJ, recordando o caráter conciliador de seu avô e passagens históricas. Em primeiro plano a neta Embaixatriz Maria Ignez Barbosa (E) e a filha Embaixatriz Delminda (Dedei) Aranha Correa do Lago (D).

Neta do Chanceler, Luciana Aranha Hoffmann e Bisnetos Oswaldo Aranha e Ana de Ouro Preto Correa do Lago.

Dr Nelson Menda, Coordenador do Conselho Sefaradi no Rio de Janeiro, colaborador na organização dos eventos que marcaram os 60 anos da Partilha da Palestina, transmitindo a mensagem enviada especialmente pela Profª Andréa de Oliveira, Diretora do Museu Oswaldo Aranha de Alegrete.

Veterano Melchisedec Afonso de Carvalho, Diretor Cultural da Associação dos Ex-Combaténtes do Brasil, o Autor Israel Blajberg, Diretor de Cidadania da FIERJ, 1° Sargento Milton Mothe Pereira, Mestre da Banda de Música do 7° Batalhão da PM de Alcântara, Veterano Gerald Goldstein, Oficial Radiotelegrafista da Marinha e Presidente dos Veteranos USA do Rio de Janeiro.

Veterano Melchisedec Afonso de Carvalho, Diretor Cultural da Associação dos Ex-Combaténtes do Brasil (E), o Autor Israel Blajberg, Diretor de Cidadania da FIERJ (D) ladeiam 2 netos do Chanceler.

Veterano Melchisedec Afonso de Carvalho, Diretor Cultural da Associação dos Ex-Combaténtes do Brasil, o Autor Israel Blajberg, Diretor de Cidadania da FIERJ, Capitão Joaquim Caetano da Silva, Presidente do Conselho Nacional dos Ex-Combaténtes, que participou da 2ª Guerra Mundial, servindo juntamente com Oswaldo Gudolle Aranha, filho do homenageado, e que também ocupou o mesmo cargo.

O Sr Alberto Nasser, ex-presidente da CONIB saúda a família Aranha, recordando a inauguração da Praça Oswaldo Aranha no coração de Jerusalém durante a sua gestão, vendo-se os bisnetos Oswaldo Aranha e Ana de Ouro Preto Correa do Lago e o Autor, Eng Israel Blajberg, Diretor de Cidadania da FIERJ.

O Autor com Veterano Gerald Goldstein, Sergio Niskier, Presidente da FIERJ, Vitoria Saul Sulam, do Conjunto Angeles y Malahines e Nelson Menda, do Conselho Sefaradi.

Ao final da solenidade, familiares do Chanceler com alguns dos presentes, e Veteranos da 2ª Guerra Mundial.

Neto do Chanceler, Eduardo Oswaldo Terra Lopes Aranha, Raphael Hallacke da Equipe de Som da FIERJ, o Autor Israel Blajberg, Diretor de Cidadania pronunciando uma mensagem da FIERJ em nome da Comunidade Judaica Fluminense aos descendentes de Oswaldo Aranha, diante do Jazigo Perpétuo da Família Aranha, Sergio Niskier, Presidente da FIERJ e o neto Professor Luiz Aranha Correa do Lago.

A expressão de familiares e demais pessoas presentes demonstra o forte impacto emocional da cerimônia. Durante os tocantes pronunciamentos, alguns dos presentes, mormente familiares do Chanceler mal puderam conter as lágrimas. Vê-se na foto Da.Lucy Wegner (4ª Da D), coordenadora do Grupo Chai da ARI. Ainda criança, emigrou da Alemanha poço depois da Noite de Cristal,graças a intervenção pessoal do Chancler Oswaldo Aranha.


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